O capelão nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), padre Luís Leal, presidiu à Missa na comemoração do 137º aniversário da PSP no distrito de Faro, sublinhando que cada agente deve ser “sereno e valoroso no perigo”, seguindo a “imagem de Cristo” na cruz.

Fotos: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Durante a Eucaristia, celebrada na Sé de Faro, o padre Luís Leal destacou a importância dos polícias manterem a calma e a coragem em todos os momentos, especialmente em situações de perigo. Lembrou que essa atitude é esperada de todos os cristãos e que muitos agentes, além de polícias, são também devotos.

“Serenos porque não podemos agir como, se calhar às vezes, nos apetecia; valorosos porque enfrentamos o perigo em vez de fugir dele. E esta é a atitude também do cristão”, afirmou.

O capelão sublinhou que a autoridade dos agentes, representada pelo crachá, deve ser exercida com base num comportamento exemplar, tanto em serviço quanto na vida pessoal. “A dignidade que nos é dada somos nós que a construímos”, disse, referindo-se à “autoridade de quem faz como Jesus: faz o que diz e diz o que faz”.

A Missa incluiu uma oração pelos polícias falecidos nos últimos anos e contou com a presença de representante do Diretor Nacional da PSP, dos comandantes do Comando Distrital de Faro da PSP, do Destacamento Territorial de Faro da GNR e da Guardia Civil espanhola.

O capelão também destacou a importância das famílias dos agentes, que muitas vezes se sacrificam pela ausência dos seus entes queridos devido ao serviço. “É justo dar graças a Deus pelas vossas famílias que, convosco, também se entregam e se dedicam”, acrescentou.

A celebração, que incluiu a oração de consagração ao arcanjo São Miguel, patrono da PSP, foi concelebrada pelos cónegos Carlos César Chantre e Rui Barros Guerreiro.

No âmbito das celebrações do aniversário, realizou-se ainda uma cerimónia solene e uma exposição de meios policiais em Portimão, culminando com uma demonstração cinotécnica.

Capelão nacional da PSP lembrou que cada agente deve ser “sereno e valoroso no perigo” à “imagem de Cristo” na cruz