A Eternidade Através do Sacrifício: Reflexões sobre a Vida e o Legado dos Heróis
No dia 7 de novembro, a Sé Catedral do Porto acolheu uma cerimónia repleta de significado, dedicada à memória dos Militares e Polícias falecidos. A celebração, organizada pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e dirigida pelo Capelão da área Metropolitana do Porto, Pe. Paulo Silva, reuniu uma multidão de fiéis e autoridades, refletindo a importância do evento.
A Guarda de Honra ao Altar foi prestada pela GNR, que também foi responsável pela animação litúrgica, apresentando um coro e instrumental de qualidade.
A cerimónia foi presidida por D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança, e reuniu diversas autoridades, incluindo o 2° Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana, TGen Paulo Silvério, o Comandante do Pessoal do Exército, TGen Boga Ribeiro, o Diretor da DARH, MGen Francisco Rijo, o Diretor da DSP, BGen Dias Martins, o Presidente do Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes, COR Jocelino Rodrigues, o BGen Francisco Bento Soares, Assessor do CEME, entre muitas outras entidades militares e civis. Além disso, uma multidão de fiéis, representando todos os Ramos das Forças Armadas, a Autoridade Marítima Nacional, as duas Forças de Segurança e a Liga dos Combatentes, ocupou todos os bancos da Sé Catedral da Invicta cidade.
Na sua homilia, D. Rui Valério recordou a importância de honrar aqueles que serviram a Pátria, afirmando que “Aos que serviram Portugal e os portugueses, nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança, e foram chamados a participar da Pátria eterna, a nossa mais sentida e elevada homenagem.” O Bispo afirmou que a memória dos falecidos deve permanecer viva, pois “recordamos os que se ausentaram, sem nos terem deixado.”
A reflexão do prelado sublinhou que “Só Cristo confere eternidade, a nós como às nossas ações.” D. Rui destacou a ligação entre as ações dos militares e a imortalidade que Cristo oferece, afirmando que “o que dá relevância de Eternidade… é a ligação a Cristo, o Senhor e o Pão da Vida.”
O Administrador Apostólico refletiu sobre a nova identidade que emerge através da fé, mencionando que “a redenção do mundo significou também redenção da própria morte.” E encorajou os presentes a confiar, afirmando que “toda a confiança é um eco da transcendência.”
D. Rui Valério concluiu com uma reafirmação da coragem e do sacrifício dos militares e elementos das forças de segurança, dizendo que “servir a Pátria é já um ato de confiança.” Recordou a força da confiança ao longo da história de Portugal, afirmando que “a confiança foi a grande arma dos portugueses.”
A celebração terminou com uma oração fervorosa, pedindo proteção para as Forças Armadas e de Segurança, refletindo o espírito de devoção e respeito por aqueles que deram a vida pelo seu país.