A cerimónia de encerramento do XLVIII Curso de Formação de Capelães teve lugar hoje, dia 27 de setembro, na Academia Militar, na Amadora

O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o Major-General Lino Gonçalves, Comandante da Academia Militar, e D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

O Major-General Lino Gonçalves presidiu a solenidade, onde destacou a importância da formação dos capelães, sublinhando a necessidade de estarem preparados para enfrentar os desafios de uma sociedade em constante mudança. “A formação que receberam é fundamental para o seu papel nas Forças Nacionais Destacadas”, afirmou.

Dom Rui Valério, na sua intervenção, enfatizou o papel vital dos capelães nas Forças Armadas e de Segurança, salientando a missão de assistência espiritual em cenários exigentes e a nobre função que agora assumem na Diocese Castrense. “Os capelães são símbolos de esperança e compaixão, essenciais para o apoio aos homens e mulheres que servem o país”, disse.

O curso, que decorreu entre 9 e 27 de setembro, teve como objetivo dotar os futuros capelães das ferramentas teológicas e práticas necessárias para o exercício do seu ministério, garantindo um acompanhamento espiritual e humano de excelência. No final da cerimónia, os capelães receberam os respetivos galões de Aspirante a Oficial, simbolizando a conclusão de uma etapa importante na sua carreira.

O Diretor do Curso, Pe. Ricardo Barbosa, expressou o seu agradecimento à Academia Militar e aos seus líderes, destacando a honra de contribuir para a formação de capelães. “Hoje celebramos não apenas o término de um curso, mas o início de uma jornada fundamental para aqueles que aceitaram servir como capelães nas Forças Armadas. A formação exige não só preparação académica, mas também moral e espiritual”, afirmou.

O capelão sublinhou que, ao longo do curso, os formandos foram encorajados a ser conselheiros e guias espirituais, compreendendo as necessidades emocionais e espirituais dos militares. “Vocês são mais do que líderes espirituais; são símbolos de esperança e humanidade, prontos para ser um farol em momentos de adversidade”, concluiu.

O Chefe do Curso, Pe. Fábio Alexandre, também se dirigiu aos presentes, expressando a sua gratidão e partilhando a importância do momento. “Hoje, ao encerrarmos o 48.º curso de formação de capelães militares, sabemos que não estamos apenas a concluir uma etapa, mas a iniciar uma grande e importante missão no seio das Forças Armadas e das Forças de Segurança”, afirmou, acrescentando que ser capelão militar exige muito mais do que conhecimento teológico, incluindo empatia, alegria e coragem.

O pe. Fábio Alexandre destacou que os formandos foram incentivados a serem amigos e guias espirituais, sempre prontos a oferecer apoio.

O evento foi uma celebração não apenas da formação, mas também do compromisso e da dedicação dos capelães, que se preparam para enfrentar os desafios que a sua função exige, sempre guiados pelos princípios da compaixão e do respeito pela dignidade humana, prontos para iniciar a sua missão de apoio espiritual nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança, reafirmando a importância do seu papel em momentos de fragilidade e desafio.

Os novos capelães são:

– Padre Paulo Jorge da Costa Gomes, natural de Barcelos, da Diocese de Braga, com 35 anos, que irá servir no Exército.
– Padre Fábio José Santos Alexandre, de 26 anos, natural de Alcobaça, do Patriarcado de Lisboa, que estará ao serviço da Força Aérea.
– Padre Alexsander Baccarini Pinto, de 33 anos, que vem da Diocese de São Tomé e Príncipe, e irá integrar a Marinha.