A Escola Naval não deixa créditos por mãos alheias: foi praticamente a cem por cento que a comunidade –Comando, corpo docente e cadetes- se juntaram para a celebração do Natal.

Na missa, celebrada no amplo auditório, chamava a atenção o magnífico grupo coral e a encenação do presépio ao vivo. Não faltou, sequer, um «Menino Jesus» de carne e osso. Tão bem comportado que nem sequer chorou durante toda a celebração.

O senhor bispo centrou a homilia na dimensão teológica do Natal: “Ou nós temos muito valor ou Deus é desconcertante. Mas como a humanidade tem seguido as vias da violência e da destruição, então a verdade reside na segunda afirmação. E digo isto porque, sem o merecermos, Deus vem ao nosso encontro. Deus faz-se homem. Sinal de que não rejeita a nossa natureza. Mas vem ao nosso encontro para a elevar: Deus faz-se homem para que o homem se assemelhe mais a Deus. Não no domínio do outro. Mas nos valores, no comportamento, nas atitudes. Então, o Natal implica connosco: obriga-nos a ser dignos da visita do nosso Deus. Obriga-nos a aceitar a graça divina para nos parecermos mais com Jesus”.

Concelebraram também o Capelão Ajunto para a Marinha, P. José Ilídio Costa, e o Capelão da EN, P. Licínio.