Missa e Ceia de Natal dos Capelães Militares
Hoje, dia 9 de Dezembro, na Igreja da Memória, Sé Catedral da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança, os capelães que servem no Ordinariato Castrense, juntamente com todos os que servem nas Chefias da Assistência Religiosa dos três Ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança, reuniram-se com D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese Castrense, para a celebração da Eucaristia e a tradicional “Ceia de Natal”.
Na homilia, D. Rui Valério afirmou que o Advento representa um tempo de preparação para a celebração do nascimento do Salvador. Destacou que este período oferece uma oportunidade para refletir sobre a jornada espiritual de cada um. O Advento, segundo D. Rui, é uma experiência de caminho que conduz à paragem vivida pelos pastores e pelos magos ao encontrarem o Menino na manjedoura, um momento que ecoa na experiência de toda a humanidade. O Patriarca sublinhou que, na caminhada espiritual, não existe espaço para estagnação.
D. Rui referiu ainda que duas dimensões essenciais emergem neste contexto: o caminho da esperança e o caminho da fé. O trecho do profeta Isaías, lido na primeira leitura (Is 35, 1-10), apresenta um hino de esperança, onde se partilha uma visão de transformação e renovação. O prelado salientou que, quando Deus ocupa o centro da vida, ocorre um milagre que transforma os desertos da alma e do coração. A mensagem convida a recolocar Deus como eixo fundamental da existência. O Natal convida os capelães a relativizar as preocupações diárias e a orientar a vida na busca de Deus, que traz transformação e renovação.
Do Evangelho de Lucas (Lc 5, 17-26), D. Rui mencionou que Jesus se admira da fé manifestada não apenas por palavras, mas também por gestos. O capelão, nesse sentido, assume a responsabilidade de interceder pelos que necessitam de cura, nunca desistindo de levar esperança a quem sofre. A fé emerge como o motor que mobiliza Jesus para realizar milagres. O capelão deve ser uma presença constante, tanto nos momentos de felicidade como nas horas de dor.
Após a celebração, os presentes reuniram-se à mesa para desfrutar da ementa tradicional de Natal. O convívio proporcionou momentos de diálogo e partilha, fortalecendo os laços de amizade entre todos os que servem nesta Diocese Castrense.
Este encontro representou uma oportunidade para celebrar a união e o espírito de camaradagem. A Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança mantém-se como um exemplo de serviço e compromisso, oferecendo apoio espiritual e emocional a todos os que pertencem à Família Castrense.