A Unidade Militar instalada no Entroncamento sabe reconhecer os tempos: por isso não se esqueceu de assinalar o Natal.
Enfeitou-se para receber os filhos dos militares e civis que lá trabalham, realizou um espectáculo a pensar nos mais novos, a todos irmanou na mesma ceia de Natal. Mas também não se esqueceu de montar o tradicional e belíssimo presépio animado e de participar num momento de espiritualidade: a Missa de Natal, celebrada no dia 20 de Dezembro.
Na previsão de que a capela da Unidade não pudesse acolher todos os que desejassem participar, preparou-se devidamente uma sala com todo o requinte. A isso não é alheia a vontade do Comandante, Cor Valente Castelhano, o zelo do TCor Ferreira, actual Diácono Permanente, e o Capelão, P. Costa. Do Regimento era também o grupo coral que animou a liturgia.
Presidiu D. Manuel Linda. Na homilia referiu: “Não são somente as crianças que vivem esta época com especial magia. Também nós, adultos, fixamos o nosso olhar no presépio e deixamo-nos cativar pela paz e harmonia que dele irrompem: estou em crer que os adultos se deixam encantar com o presépio tanto como os mais novos, particularmente se ele revelar traços de arte e beleza. Isto monstra que o nosso coração é sensível à ternura, à harmonia, à meiguice, enfim, ao Deus do Amor. Na realidade do dia a dia, com frequência, queremos apresentar-nos como uns «duros», pessoas frias. Mas nós não somos assim. Isso é só carapaça, representação. A nossa verdadeira natureza é de ternura. Cultivemo-la. Não tenhamos medo dela na família, na Unidade, na sociedade. Se assim fizermos, captaremos a verdadeira essência do Natal”.