D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança, será agraciado com o pálio metropolita entregue pelo Papa Francisco, numa cerimónia que ocorrerá no dia 29 de junho, dia da solenidade de São Pedro.
“O pálio pode ser símbolo da ovelha perdida que o Bom Pastor coloca aos ombros e reconduz aos caminhos do Senhor. Também este gesto será sinal para renovarmos a consciência de que Jesus é o Pastor que conduz a Igreja”, explicou D. Rui Valério, sublinhando o profundo significado espiritual desta veste litúrgica.
O pálio, que simboliza o juramento de lealdade ao Papa e aos seus sucessores, será imposto a D. Rui Valério no dia da ordenação dos dois novos bispos auxiliares, um momento especial para o qual o patriarca convida toda a Igreja diocesana a participar.
Numa carta dirigida à Igreja de Lisboa, D. Rui Valério convocou sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e fiéis leigos para a missa de ordenação de D. Nuno Isidro Cordeiro e D. Alexandre Palma. A celebração ocorrerá no dia 21 de julho, às 16 horas, na Igreja de Santa Maria de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos.
“Conto com a presença de todos para este momento raro da Ordenação Episcopal de dois presbíteros. O primeiro registo de ocasião semelhante de ordenação simultânea de dois bispos em Lisboa remete para o ano de 1931; mais recentemente, em 2018, eu próprio fui ordenado bispo juntamente com o Senhor D. Daniel Batalha Henriques, de feliz e grata memória”, escreveu D. Rui Valério na sua mensagem.
D. Rui Valério destacou a importância de uma Ordenação Episcopal como um momento para renovar a consciência do mistério da Igreja. “O Senhor escolhe estes homens concretos para os consagrar, não em função de si próprios, mas em função do rebanho do Senhor”, sublinhou o patriarca.
Referindo-se às qualidades humanas, intelectuais e espirituais dos novos bispos auxiliares, D. Rui Valério reforçou que estas serão totalmente orientadas para a vida do Patriarcado de Lisboa. “Podemos dizer que por renovado dom da graça de Deus, mais uma vez se reitera aquilo que já vivem desde há muitos anos: não se pertencem a si, mas pertencem ao Senhor, e agora são consagrados e enviados como sucessores dos Apóstolos para alimentar o seu povo com a Palavra Viva”, acrescentou.