“Servir com Amor e Humildade: A Missão dos Novos Agentes da PSP na Luz da Fé.”
Torres Novas, 16 de julho de 2025 – A Escola Prática de Polícia (EPP) em Torres Novas foi palco, no dia de ontem, 16 de julho, de uma celebração Eucarística que uniu a administração dos Sacramentos da Iniciação Cristã a futuros agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP).
A cerimónia, presidida por D. Sérgio Dinis, Bispo do Ordinariato Castrense de Portugal, contou com 3 Batismos e 17 Crismas, culminando com a bênção dos crachás de mais de 400 novos agentes que prestarão o seu compromisso de honra no próximo dia 22.
A Missa, que assinalou o encerramento do curso de formação na PSP para os novos agentes, foi um momento de profunda reflexão sobre vocação e missão, conforme sublinhado por D. Sérgio Dinis na sua homilia. O prelado fez referência à memória de Nossa Senhora do Carmo, “Virgem do silêncio e da escuta”, como modelo de contemplação e serviço.
Na sua intervenção, D. Sérgio Dinis recorreu às leituras bíblicas da liturgia do dia – Êxodo (3, 1-6.9-12) e Mateus (11, 25-27), destacando a história de Moisés e a sarça ardente como um convite à escuta e à reverência diante da presença divina. “A missão começa sempre assim: com escuta e reverência, não com pressa nem força”, afirmou.
Dirigindo-se tanto aos que receberam os sacramentos como aos novos agentes em formação, o Bispo salientou que a vocação não surge da perfeição, mas da esperança com que Deus os vê.
Recordando as palavras do Papa Leão XIV aos Carabinieri, D. Sérgio Dinis enfatizou que a segurança é um dom que exige “humildade, vigilância e espírito de serviço”, frisando que a missão dos futuros polícias é “proteger, não dominar; servir, não impor”.
O Evangelho, que apresenta Jesus em oração, serviu para ilustrar a importância da humildade e do serviço com amor. “Não é grande quem tem poder, mas quem sabe servir com amor”, disse o Bispo, vincando que a sociedade espera dos seus polícias que estejam “ao serviço da justiça com firmeza, mas também com humanidade”.
D. Sérgio Dinis deixou uma mensagem particular aos que renasceram na fé e aos novos agentes da PSP, incentivando-os a serem “servidores do bem comum, com coragem e compaixão”.
Reconhecendo a nobreza e exigência da missão de cuidar da segurança alheia, o prelado aconselhou os presentes a cuidarem também da sua alma, à semelhança de Maria, como uma “presença fiel e vigilante”.
O prelado terminou a sua homilia com invocações a Nossa Senhora do Carmo para acompanhar e proteger, e a São Miguel Arcanjo, Padroeiro da PSP, para guardar os agentes em todos os combates, visíveis e invisíveis, sustentando o seu ânimo e coração.
A cerimónia contou com a presença de diversas individualidades, incluindo o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública, Superintendente Chefe Luís Carrilho, o Diretor da Escola Prática de Polícia, Superintendente Chefe Jorge Cabrita, a Vereadora da Câmara Municipal de Torres Novas, Doutora Elvira Sequeira, e o Capelão Adjunto para a Polícia de Segurança Pública, Padre Luís Leal.























