Um êxito: é assim que pode ser classificada a segunda Peregrinação do Ordinariato à Terra Santa, de 1 a 9 de Março, participada por 45 peregrinos.
Pela primeira vez, visitou-se também a Jordânia: civilizações, referidas na Bíblia, que deixaram a sua marca na actual cidade de Amã; Monte Nebo, donde Moisés, à frente do povo Judeu, avistou a «Terra Prometida» sem, entretanto, nela entrar; e a deslumbrante cidade de Petra, duas vezes destruída por terramotos devastadores. Outra novidade consistiu na ida a Jericó, território administrado pela Autoridade Palestiniana.
No resto, o percurso foi igual ao ano anterior. Rezou-se e celebrou-se a Missa todos os dias. Mas o programa contemplava sempre uma componente mais bíblica a par com a cultural.
Evidentemente, ninguém vai à Terra Santa para encontrar as «provas provadas» dos milagres, gestos e palavras de Jesus Cristo. Mas descobre facilmente a «lógica» dos Evangelhos: na contemplação dos lugares onde se deram, observam-se pormenores, estabelecem-se relações e descobrem-se interligações entre o que lá está e o que a Bíblia nos transmite. Por isso, como alguém referiu, a história e a geografia bíblicas ajudam a suportar a fé e esta uma espiritualidade de compromisso com Jesus Cristo.
Por este motivo, por sugestão dos participantes, esta peregrinação é de manter.