A tradicional Missa Crismal celebrou-se na Sé do Ordinariato, a Igreja da Memória, na Quarta feira Santa.
Estiveram presentes todos os capelães, menos um doente e o que se encontra em serviço nos Açores. Concelebrou o senhor D. Januário Torgal Ferreira e marcaram presença outros capelães reformados e o P. Marcelino que acompanha, pastoral e voluntariamente, o Centro de Formação de Portalegre da Escola da Guarda.
Os sacerdotes procederam à renovação das promessas sacerdotais e benzeram-se os Santos Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagrou-se o Crisma. Como habitualmente, o coral era o da Guarda Nacional Republicana.
Na homilia, D. Manuel Linda desenvolveu o tema do «óleo da alegria», referido na primeira leitura: “Grande dom este: o da alegria. E bem precioso de que o mundo tanto necessita. Fomos ungidos com o óleo da alegria para nós e para os outros: sentimo-nos alegres e realizados pela unção sacerdotal que recebemos; e o nosso povo, neste caso os militares e polícias, também se sentem alegres com o nosso sacerdócio, de forma que me pedem mais capelães. Mas fomos ungidos para ungir: como diz a leitura, o nosso ministério passa por «consolar os que andam amargurados», «levar aos aflitos uma coroa em vez de cinza», «entoar o hino de louvor em vez de um coração abatido». A unção da alegria do nosso povo coincide, portanto, com o exercício do nosso ministério: se o exercemos em plenitude, ungimos com a alegria; se o não exercemos, traímos e abandonamos o nosso povo que, assim, se vê privado do óleo da consolação e da alegria”.
No final, bispos, sacerdotes e diáconos almoçaram, em conjunto, na Messe de Monsanto da Força Aérea. Foi aí que, de alguma maneira, os capelães se despediram formalmente de D. Manuel Linda e lhe ofereceram uma cruz de cristal de uma conhecida marca.