Eucaristia Solene na Figueira da Foz Celebra 73 Anos da Força Aérea Portuguesa
Figueira da Foz, 6 de julho de 2025 – A Igreja de São Julião, na Figueira da Foz, foi hoje palco de uma solene Eucaristia, presidida por D. Sérgio Dinis, Bispo do Ordinariato Castrense de Portugal. A cerimónia, que assinalou o XIV Domingo do Tempo Comum, teve como principal desígnio a celebração do 73.º aniversário da Força Aérea Portuguesa, uma instituição que “serve o país com dedicação, competência e generosidade, levando sempre mais alto os valores da Pátria e da paz”, conforme sublinhou o Bispo na sua homilia.
A celebração contou com a presença de diversas individualidades, realçando a importância do momento. Entre os presentes, destacaram-se o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, e o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. Pedro Santana Lopes. Marcaram igualmente presença a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Prof.ª Dr.ª Ana Isabel Xavier, o Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, Engenheiro José Duarte Pereira, e a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Sr.ª Rosa Maria Martins Ferreira Baptista. A cerimónia contou também com a presença do General Narciso Mendes Dias, do General Joaquim Manuel Nunes Borrego, e do Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, Vice-Almirante Pedro Sousa Costa, entre outras autoridades civis e militares do concelho da Figueira da Foz.
Na sua homilia, D. Sérgio Dinis focou-se na missão e no serviço, ecoando as leituras do dia (Is 66, 10-14c; Gal 6, 14-18; Lc 10, 1-12.17-20). O Bispo realçou que, à semelhança do envio dos setenta e dois discípulos por Jesus, a força da missão reside “no coração com que servimos” e não nos meios materiais. Sublinhou a relevância desta mensagem para a Força Aérea, afirmando que “voar, neste caso, é servir. É estar disponível. É responder prontamente às necessidades dos outros”.
D. Sérgio Dinis não deixou de reconhecer os desafios inerentes à missão da Força Aérea, onde “os meios escasseiam”, “as tarefas são exigentes” e “o tempo corre veloz”. Contudo, enfatizou que a fé “nos ajuda a perceber o sentido mais profundo daquilo que somos chamados a viver”, e que “o importante não é o número, nem o sucesso, mas a luz que uma vida boa pode irradiar”.
A homilia foi também um momento de gratidão por todos aqueles que, com generosidade, “têm servido nas fileiras da Força Aérea, em tantas frentes, muitas vezes longe de casa, longe do olhar público, mas sempre perto do coração do povo que servem”.
A homilia terminou com a entrega da missão à proteção de Nossa Senhora do Ar, Padroeira da Força Aérea, e com um desejo de “melhores voos: aqueles que nos fazem ir ao encontro dos outros, com o coração cheio de paz”.
A Eucaristia, transmitida pela TVI, permitiu que muitos portugueses acompanhassem a homenagem e o agradecimento a esta vital instituição nacional.