Como era de esperar, a 19 de Abril, a capela do Campo Militar de Santa Margarida encheu-se para a tradicional celebração pascal.
Presentes militares de todas as Unidades da Brigada Mecanizada, a Presidente da Câmara Municipal de Constância, o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada, dirigentes do núcleo local da Liga dos Combatentes, etc.
Na homilia da Missa, D. Manuel Linda referiu a dificuldade dos discípulos reconhecerem a Jesus Cristo ressuscitado. Assim aconteceu com os dois «discípulos de Emaús». E ajuntou: “Também nós, hoje, não temos outra forma de reconhecer o Ressuscitado que não seja pelas Escrituras, Sacramentos e caridade. Os discípulos de Emaús sentiam «arder o coração» com as palavras explicadas da Escritura. É que, quando há formação da fé, há simpatia e adesão, pois a maior inimiga da fé continua a ser a ignorância. Por outro lado, é na ceia, quando Jesus «toma o pão, o abençoa e o distribui», isto é, quando celebra a Missa, que os seus «olhos se abrem». Isto é, Jesus encontra-se quando nós também damos um passo na sua direcção, quando nos aproximamos dos Sacramentos. Finalmente, é de notar o gesto daqueles dois discípulos que oferecem a refeição e alojamento ao Peregrino: a caridade que os acerca ao outro aproxima-os de Deus. Ora, esta Brigada leva a sério a solidariedade para com os mais carentes, visível, por exemplo, nas frequentes recolhas de sangue, de alimentos, de brinquedos, etc. Felicito-vos, pois não só viveis a caridade cristã como vos acercais ao mistério da fé”.
Concelebraram o capelão, P. Carmo, e o vizinho capelão de Tancos, P. Paulo Marques.
No final, um almoço volante solidificou o convívio entre todos e o espírito pascal. Ao início, o GEN Nunes da Fonseca, distinto Comandante da Brigada Mecanizada, fez um memorável discurso, no qual entrelaçou o espírito litúrgico com a doação a que os militares são chamados.
Após o almoço, D. Manuel Linda tomou contacto com os carros de combate Leopard, a principal arma desta Brigada.